Dawnguard I - The Hunt
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Dawnguard I - The Hunt
Bases: TESV: Skyrim e o DLC TESV: Dawnguard
Autor: ~Matt
Protagonistas: Christer Blackthorn; Idgrod "a Nova" Ravencrone; Ulfberth Strong Arm; Sicarius.
Antagonistas: Movarth Piquine; Harkon Volkihar; Eradan Keerilth.
Facções: Companions; Silver Hand; Forsworn; Dark Brotherhood; Thieves Guild; Mythic Dawn; Colégio de Winterhold; Stormcloaks; Legião Imperial.
Quaisquer dúvidas confiram o Guia e Glossário da fan-fic.
Autor: ~Matt
Protagonistas: Christer Blackthorn; Idgrod "a Nova" Ravencrone; Ulfberth Strong Arm; Sicarius.
Antagonistas: Movarth Piquine; Harkon Volkihar; Eradan Keerilth.
Facções: Companions; Silver Hand; Forsworn; Dark Brotherhood; Thieves Guild; Mythic Dawn; Colégio de Winterhold; Stormcloaks; Legião Imperial.
- Trilha Sonora:
- Linkin Park - Powerless
Three Days Grace - World So Cold
Avenged Sevenfold - Natural Born Killer
Disturbed - Down With the Sickness
- Galeria de Imagens:
- Christer Blackthorn vestindo a armadura do pai
Christer Blackthorn vestindo a armadura e com o machado em mãos
- Capítulo Um - Movarth:
- Era a véspera do dia da minha glória. Havia chegado uma carta vinda de Whiterun nas mãos da Jarl Idgrod Ravencrone, mas direcionada a mim. A carta era um convite dos Companions, um grupo de guerreiros cujo nome carregava honra por toda a Skyrim, pedindo que eu fosse para Whiterun juntar-me a eles. A Jarl falou que seria uma oportunidade perdida se eu recusasse, e seria uma honra para ela que o seu Thane favorito se tornasse um Companion. Eu já imaginava: Eu moraria em Jorrvaskr com meus irmãos-de-escudo, enquanto minha mãe e irmã seguiam com sua vida casual em Breezehome, a mais estimada casa em Whiterun. Quando chegasse a hora, eu formaria laços de sangue com os Companions por aceitar a benção de Hircine, a licantropia. Não havia honra maior. Partiríamos pela manhã do dia seguinte, com uma carruagem pessoal da Jarl Idgrod.
Já devia ser meia-noite, e eu não conseguia dormir de ansiedade. Acabei por levantar-me da cama e sair de casa com a cabeça cheia de pensamentos sobre o quanto eu ia sentir falta de Morthal, e também sobre o que eu faria ao lado dos Companions. Um simples iniciado não deve receber muitos trabalhos importantes, disso eu tinha certeza. Mesmo assim, já me imaginava caçando animais com Aela, treinando com Farkas, e aprendendo sobre os originais Quinhentos Companions de Ysgramor e sobre os antigos Harbingers com Vilkas e Kodlak. Sentei-me algumas dezenas de metros longe de casa, e me limitei a sentar na grama e contemplar as montanhas que serviam como uma espécie de borda para dividir Hjaalmarch de Haafingar. Olhei a leste, e lembrei como nem mesmo meia hora de caminhada levava qualquer um até as Terras Pálidas. Levantei-me e andei até os limites da cidade que davam para uma floresta fechada, onde diziam que ficava a caverna de Movarth Piquine e seu grupo de vampiros. Nunca acreditei que poderia tal coisa existir lá, mas nunca ousei entrar lá pra olhar com meus próprios olhos, pois tinha medo. Medo... Não podia ter medo. Eu seria um Companion, um membro da grande irmandade deixada por Ysgramor, um dos maiores guerreiros cujo nome ainda abençoava as canções nórdicas. Levantei a cabeça e entrei por entre as folhas, procurando a tal caverna.
Lá estava ela. Uma fenda quase duas vezes maior que eu, que levava apenas a sombras, pelo que parecia. Tinha que ser essa caverna. Não havia outra. Entrei, tateando as paredes de pedra, vez ou outra tropeçando, até que vi a luz. Uma tocha iluminava um bom trecho do caminho, e por mais claro que o caminho agora fosse, continuei tateando as paredes e prestando atenção no chão, quem sabe houvesse armadilhas por ali.
Após o que pareceu uma eternidade de caminhada, achei o que parecia ser uma sala, e escutei vozes. Aproximei-me... Vi pessoas... Não, não pessoas, vampiros. Então era tudo verdade, havia sim um bando de vampiros tão perto de Morthal... E eu pensando que sempre estivera seguro naquela cidade... Dei meia-volta, pois estava desarmado, e logo indefeso, mas fui surpreendido por um homem alto, de cabelos brancos, barba pontiaguda, trajando roupas negras sujas de sangue. O homem me dirigiu um sorriso cruel, e percebi que seus dentes também estavam banhados em vermelho. “Será esse... Movarth?” Pensei comigo mesmo, sentindo o frio do medo tocar-me até os ossos.
- Ora, ora, o que temos aqui? – O vampiro aproximou-se, me deixando mais desconfortável ainda. – Carne fresca... – Desejava ter o machado de meu pai nesse momento, e sua armadura de guerra. – Me diga... Por que entrou aqui?
- Queria provar para mim mesmo que existia realmente um bando de vampiros aqui em Morthal. – O medo desaparecia e voltava, tornando a intensidade daquele momento ainda mais alta.
- E fez isso desarmado? Maldito seja você, que subestima a força de meu bando.
- Estava voltando para casa agora.
- Não tenho dúvidas disso. – Movarth soltou uma gargalhada. – Garoto, eu senti seu cheiro após você sair de casa. Senti seu cheiro fortalecer a medida que entrava na floresta, então saí antes que você chegasse. De quem acha que é esse sangue? – Movarth mostrou os dentes, ameaçador, e então entendi.
- Não... Não... – Senti a fúria crescer dentro de mim. Movarth matara o último pedaço de família que me restara após alguns eventos da Guerra Civil. – Minha mãe e irmã... Você as matou...
- E você é o próximo, garoto. – Movarth aproximou-se ainda mais.
- Não. – Movarth continuou se aproximando. – EU DISSE NÃO! – Deixei o fogo me tomar. Concentrei a mágica destrutiva que minha avó me ensinara a usar. Mas foi tarde demais, Movarth cravara seus dentes no meu pescoço, e eu já gritava em agonia. – Eu... Não vou morrer... – Soltei o poder com toda a força que podia, e consegui escutar a explosão e os gritos agonizados de Movarth, sentia o calor do fogo que eu acabara de criar, até que minha visão ficou turva, e piorando, até que desmaiei.
Acordei em Morthal, na minha casa, deitado em minha cama, já me sentindo aliviado, pensando que tudo fora um maldito pesadelo, até que vi a Jarl Idgrod e sua filha lamentando minha morte, e os guardas procurando alguma pista em casa.
- Então... Não foi um pesadelo... – A Jarl e sua filha abriram os olhos, e me abraçaram assim que me viram com vida.
- Pensamos que estava morto... – A filha da Jarl, Idgrod “a Nova”, era uma amiga de infância, e sempre uma boa companhia.
- Por favor... Poupem-me das lágrimas... Preciso ver os corpos da minha mãe e de Lisbet. – Eu me sentia frio. Sabia que tinha me tornado vampiro, e isso não melhorava em nada o meu humor. – Por quanto tempo... Por quanto tempo eu dormi?
- Três dias – Disse a Jarl.
- Não... Diga que é mentira. Por favor, diga que é mentira. – Três dias era o tempo exato para que o vampirismo se consolidasse numa pessoa, e esse marco determinava o ponto selvagem da doença, onde não se podia mais curá-la apenas com uma poção. A Jarl olhou para baixo, lamentando. Apenas senti a fúria e a sede de sangue... Do sangue de Movarth, crescer.
- O vampiro Movarth foi visto trazendo você desacordado para casa. Seu braço esquerdo estava queimado até o osso, tanto que ele o trazia segurando com apenas um braço. – Senti uma pequena felicidade crescer dentro de mim, já que tinha conseguido fazer um bom estrago com uma simples bola de fogo que nunca tinha aprendido a usar muito bem.
- Agora... Onde estão os corpos? – Idgrod apontou um local no canto da casa, onde se encontravam os corpos de duas mulheres, e, para minha surpresa, estavam quase intactos. Levantei-me da cama e abri caminho entre os guardas. Percebi que tinha uma carta banhada de sangue seco. Peguei a carta, abri-a, e li. – “Que Christer Blackthorn tenha como primeira alimentação sua família.” – Dizia a carta. – Muito bem... Que a vontade de Movarth seja feita. – Toquei a mão do corpo morto de minha irmã, e puxei-lhe o pulso até meus lábios, então, cravei meus dentes nas suas veias mortas. O sangue me satisfazia, mas eu sentia que era errado. Eu não devia fazer aquilo com o corpo da minha irmã. Soltei-a. Não tinha mais sangue em seu corpo, e decidi que não faria o mesmo com minha mãe. – Enterrem-nas. Não irei comparecer. – Dirigi-me até o guarda-roupa de meu pai, onde encontrei sua armadura: Um elmo de ferro coberto pela pele de um tigre dentes-de-sabre, uma malha de ferro com ombreiras de ferro cobertas por um casaco com algumas bolsas pequenas para guardar suprimentos, uma calça esverdeada, um tipo de kilt feito de pelo de urso com crânios humanos presos por uma corda, botas com uma placa de metal na frente e luvas de couro também cobertas por uma placa de metal. Peguei lá também o machado de batalha da família, uma arma incrível: Um cabo de madeira que por mais que fosse golpeado, nunca quebrava, e uma lâmina feita do aço providente da Forja dos Céus de Whiterun, um metal lendário considerado o mais resistente por toda a Tamriel. “Movarth... Os corpos que o seguem serão enviados para o inferno junto com o seu”. Esta é a minha jura, essa é minha maldição.
Quaisquer dúvidas confiram o Guia e Glossário da fan-fic.
Última edição por ~Matt em Dom Jul 22, 2012 1:22 pm, editado 1 vez(es)
Matt- Administrador
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Re: Dawnguard I - The Hunt
Good, você tem talento pra fics Matt e com o Glossário me ajudou a entender... vei, mais uma fic que eu vou ler, espero que essa vá até o fim. Não me interessei logo de início, antes de ler, mas gostei, me deu idéias até pra minha fic ^^
Waiting for 2th...
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Stark- Moderador
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